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Justiça quer acabar com a cultura do encarceramento

Magistrado reforça que muitas vezes se encobre pela prisão o deficit

O Revista Brasil desta segunda-feira (5) conversou com o juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça - CNJ e coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas, Luis Geraldo Santana Lanfredi, sobre as buscas de soluções para a superlotação e precariedades dos presídios no país.

 

Ele diz que a superpopulação prisional coloca o Brasil em quarto lugar entre os que mais prendem no planeta. O mais grave é que não existe espaço para todas essas pessoas. "A taxa de encarceramento do nosso país é da ordem de 1,9 presos por vaga. "Isto quer dizer que nós praticamos um encarceramento em que colocamos dois presos para cada uma vaga, ou seja, nós conseguimos revogar as leis da física", completa.

 

Atento a essas circunstâncias, o CNJ apresenta para a sociedade o projeto "Cidadania nos Presídios", que está sendo executado pioneiramente no Espírito Santo e agora chega ao Paraná. "Podemos dizer que é um passo adiante nos chamados mutirões carcerários, uma forma diferenciada de desburocratizar a Justiça de Execução Penal", analisa o juiz.

 

Saiba mais sobre o assunto no player acima.



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Criado em 05/09/2016 - 15:34 e atualizado em 05/09/2016 - 12:36

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