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Vítimas do acidente com Césio-137 estão sem remédio há oito anos

O acidente radioativo com o isótopo Césio-137 ocorreu em Goiânia há 29

O Revista Brasil traz o assunto à tona para saber como os sobreviventes do maior acidente radioativo do Brasil estão hoje e que tipo de assistência é oferecida.

 

A coordenadora da Associação das Vítimas do Césio 137, Sueli de Moraes, em entrevista ao Revista Brasil, disse que existem três grupos mas não há uma quantidade certa de vítimas, porque todo os dias entram pessoas para um dos grupos, após serem reconhecidas pelas autoridades.

 

O maior problema do atendimento, segundo a coordenadora, é que não tem remédio há mais de oito anos para as vítimas do Césio. Os medicamentos seriam garantidos até a terceira geração e ainda estamos na segunda geração das vítimas do acidente com o isótopo Césio-137, ocorrido no dia 13 de setembro de 1987 em Goiânia(GO), atingindo centenas de pessoas que foram contaminadas com as radiações emitidas por uma única cápsula que continha o Césio-137.

 

Sueli de Moraes diz que o Estado faz licitação e oferece remédios contínuos, mas não são todos que usam esse tipo de medicamento. "Há certas doenças que só aparecem depois, então não é todo mundo que toma remédio contínuo. Aí, se comprar só remédio contínuo, vai perder", explica.

 

A representante da Associação das Vítimas do Césio 137 faz um apelo às autoridades. "O apelo que eu deixo é não esquecer do Césio. A gente sempre lembrar do que as vítimas estão passando porque este acidente pode acontecer de novo". A Associação das Vítimas do Césio 137 funciona na Avenida Oeste, 763, Setor Aeroporto, Goiânia(GO), em horário de expediente normal.

 

Para ouvir a entrevista na íntegra, clique no player acima.

 

Clique aqui para relembrar o acidente com Césio-137, em Goiânia. 



Criado em 14/09/2016 - 15:57 e atualizado em 14/09/2016 - 12:59

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