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Vítimas do Césio 137 precisam de cuidados para sempre

É a opinião do ex-presidente do Comissão Nacional de Energia Nuclear

O Revista Brasil convidou o professor do Centro de Ciências Matemáticas da Natureza da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cientista nuclear e ex-presidente do Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), José Luiz Santana, para avaliar o que ocorreu antes, durante e depois do acidente com o Césio 137, que surpreendeu o mundo científico no país.

 

O especialista divide o pós-acidente em duas etapas: a primeira é que a emergência de atendimento à situação, ou seja, como conter o aumento de contaminação das pessoas e de objetos e etc, e depois o tratamento de radioacidentados,  ou daqueles que tiveram algum tipo de contaminação radioativa.

 

"Então, a primeira fase, eu diria que a resposta do Cnen na época foi muito boa, foi aquilo que colocou centenas de técnicos e pesquisadores em Goiânia, para poder fazer essa situação de conter, medir as pessoas, ver o nível de radiação e assim por diante, e o encaminhamento, dependendo da gravidade da situação", disse Santana.

 

Saiba mais sobre os acontecimentos pós-acidente com o Césio 137, em 1987, em Goiânia, nesta entrevista. Clique no player acima.



Criado em 15/09/2016 - 16:13 e atualizado em 16/09/2016 - 11:16

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