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Crimes cibernéticos: como se proteger e não ser a próxima vítima

Segundo Michele Nogueira, grande parte da proteção passa por um processo educativo

Revista Brasília

No AR em 14/10/2024 - 11:08

Uma pesquisa recente, feita pelo DataSenado em parceria com o Nexus, que entrevistou mais de 21 mil brasileiros, revela que 25% dos brasileiros foram vítimas de golpes digitais em 2023. São Paulo lidera em vítimas, com 30% da população. O segundo estado com maior incidência é o Mato Grosso (28%), seguido por Distrito Federal (27%), Roraima (27%) e Espírito Santo (26%). Entre os golpes mais comuns estão clonagem de cartão, fraudes na internet ou invasão de contas bancárias.

Sobre esses números, o Revista Brasília conversou com Michele Nogueira, que é doutora em Ciência da Computação pela Sorbonne Université, na França, e pós-doutorada pela Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA.

Segundo ela, o uso dos dispositivos móveis (e não apenas o celular) tem facilitado o dia a dia de muita gente, mas também aberto brechas para esses golpes. Todavia, como o acesso a essa tecnologia é um caminho sem volta, o mais correto seria nos prevernirmos.

"Grande parte dos golpes e ataques cibernéticos acontece por conta da engenharia social, que é quando o humano é ludibriado de alguma forma, a oferecer informações ou dados que são relevantes para a realização desse golpe. Por exemplo, quando alguém pede para você clicar em determinado link, que não é verdadeiro, e está ali para coletar informações suas. Ou mesmo numa ligação de banco que pede informações do seu cartão de crédito ou até senha", aponta Michele. 

Mas como se proteger? Confira mais dicas no player acima. 

Criado em 14/10/2024 - 11:33

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