Distrito Federal realiza o primeiro transplantes de medula óssea não aparentado. O programa Revista Brasília desta quarta-feira (27) conversou com a médica hematologista com especialização em transplante, Andreza Lima Melo. Ela explica que o termo transplante de medula óssea se refere a transplantes de células tronto-hematopoiética, o que significam 3 fontes de células-tronco: as células de sangue de cordão umbilical, as células-tronco de sangue periférico e as células-tronco de medula óssea. E são 2 categorias de transplante de médula óssea, o transplante autólogo e o alogênico.
O autólogo é aquele paciente que doa a célula-tronco para ele mesmo. Já para o transplante alogênico é necessário que exista um doador diferente do paciente. O doador ideal é o da família que provavelmente tem compatibilidade ou semelhança genética com o paciente. Então esse é o transplante alogênico aparentado, que é feito com um parente do paciente.
O transplante alogênico não-aparentado é aquele em que o paciente não tem um doador familiar e precisa de um doador que não é da família e aí entra a participação de doadores voluntários.
A médica ressalta que o transplante de medula é praticamente a mesma coisa de uma transfusão de sangue.
Entenda a explicação sobre o assunto nesta entrevista ao programa Revista Brasília, com o jornalista Miguelzinho Martins, na Rádio Nacional de Brasília.
Entenda como é feita a doação de medula óssea
Transplante de medula óssea é o assunto do Tema Livre