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Projeto Asas leva cultura às mulheres presas

Projeto piloto de inclusão social começou em maio e se estende até

Asas: este é o nome do projeto piloto de inclusão social que começou a ser implementado em maio na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, mais conhecida como Colméia. A iniciativa, que se estende até dezembro, tem como objetivo é levar cultura às mulheres presas.

 

Segundo a subsecretária de Cidadania e Diversidade Cultural da Secretaria de Cultura do DF, Jaqueline Fernandes, o Projeto Asas que teve a primeira edição no mês passado, com um sarau musicado e uma troca de poesias, surpreendeu muito porque foram descobertos vários talentos dentro da penitenciária. "Lá existem desenhistas, cantoras, compositoras, escritoras e produtoras de cultura, um viés da esperança e da ressocialização", diz Jaqueline Fernandes.

 

O projeto vai à Colmeia uma vez por mês, levando também um cine clube. Em junho haverá também um bate-papo após apresentação de 2 filmes, um longa e um curta-metragem. Os filmes trazem o debate sobre ressocialização, cultura, racismo, gênero. Segundo a subsecretária, as mulheres da Penitenciária Feminina de Brasília vão se identificar com muitas histórias.

 

Todas as atividades levadas pelo Projeto Asas à Colméia buscam a troca: "não é somente de inserir conhecimentos e falas, tem uma dinâmica aberta e muitas vezes, quem vai até lá não chega nem a falar, porque ouve e aprende muito a partir da realidade daquelas mulheres com histórias de vida riquíssimas, mas que têm apenas o estereótipo de praticantes de crimes", analisa.

 

Confira as informações nesta entrevista ao programa Revista Brasília, com o jornalista Miguelzinho Martins, na Rádio Nacional de Brasília.



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Criado em 10/06/2015 - 15:11 e atualizado em 10/06/2015 - 11:51