O promotor de Justiça e coordenador do Núcleo dos Direitos Humanos do Ministério Público do Distrito Federal, Thiago Pierobon, conversou com o Revista Brasília desta segunda-feira (26) para falar sobre a cartilha “Violência sexual contra crianças e adolescentes: identificação e enfrentamento”.
As estatísticas indicam que ano após ano persiste esse fenômeno nefasto da violência sexual contra crianças e adolescentes, avalia o promotor.
Segundo ele, o primeiro ponto para enfrentar o problema dentro da família é conhecê-lo melhor. E, muitas famílias não discutem temas relacionados à sexualidade com os filhos, fazendo o assunto virar um tabu. Infelizmente o abuso sexual ocorre dentro da própria casa: o pai ou padastro, o tio ou um primo mais velho que acaba se aproveitando da situação e praticando o abuso, afirma Thiago Pierobon.
Essa ausência de diálogo faz com que aumente a chance de eventualmente, se a criança ou adolescente se envolver num episódio de violação de diretos, ela não tem a liberdade de conversar com os pais, responsáveis e o professor, aumentar a fragilidade dessa criança ou adolescente, avalia.
Neste linha, Thiago Pierobon afirma que a cartilha vem para dar divulgação ao tema para que a sociedade civil, as famílias, a escola e os serviços públicos conheçam melhor esse tema e tenham melhores condições de proteger e cuidar delas.
Confira esta entrevista sobre a cartilha que ajuda a diagnosticar casos de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes no player acima.
Para ter acesso à cartilha clique aqui.
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