Existem no Brasil em torno de 13 mil novos casos de câncer infanto-juvenil por ano e o grande problema é o diagnóstico tardio, que dificulta a cura. O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc), Rilder Campos, em entrevista ao Revista Brasília desta quarta-feira (23), afirma que é necessário mudar essa realidade.
"Com o diagnóstico tardio, a gente dificulta muito o índice de cura. O Brasil tem hoje índice de país de terceiro mundo, de país subdesenvolvido na cura do câncer infanto-juvenil, em torno de 48% é o percentual", disse o médico. Para ele, é preciso possibilitar a essas crianças o acesso ao tratamento e a cura porque o câncer
infanto-juvenil tem um alto índice de cura.
Segundo Rilder Campos, há necessidade de desenvolver uma cultura na sociedade, para que os pais, os professores e a sociedade como um todo, através da informação, proporcionem o acesso dessas crianças ao tratamento, em tempo hábil.
Ouça íntegra da entrevista, no player acima.
O Revista Brasília vai ao ar, de seguda a sexta-feira, às 10h, Pela Rádio Nacional AM Brasília. Apresentação: Miguelzinho Martins.
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