O professor Gustavo Miranda, Coordenador de Comunicação do Sindicato dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEPE), conversou com Dylan Araujo, no programa Revista Rio, sobre a decisão dos trabalhadores pela greve, aprovada por profissionais das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro. Ele destacou a diferença do movimento, que, geralmente, reivindica melhores condições de trabalho, já que estão há seis anos sem reajuste salarial. "Essa greve é em defesa da vida, não só dos profissionais de educação, mas também da comunidade escolar, e isso envolve os estudantes e seus próprios responsáveis", relata ele, completando que "a gente compreende que a abertura das escolas vai colocar todo mundo em risco e a escola pode se transformar numa espécie de epicentro de disseminação do coronavírus".
Algumas atividades, como as aulas virtuais, devem ser mantidas, mas não como atividades obrigatórias, e sim complementares. O SEPE é contra a criação de igualdade entre o ensino remoto e o presencial, tanto para estudantes, quanto para professores, já que grande parte da categoria e dos alunos não têm acesso à internet.
A previsão de retorno estabelecida pelo governo do estado do Rio de Janeiro, para servidores da Educação, é a partir do estágio de bandeira amarela, algo que já está acontecendo com algumas instituições de ensino.
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