Um relatório da Defensoria Pública do Rio de Janeiro mostra que, mesmo com requisitos para soltura, uma a cada quatro mulheres permanece presa. O dado consta no estudo "Mulheres nas audiências de custódia no Rio de Janeiro", que analisou informações sobre audiências de custódia no estado entre 2019 e 2020.
Considerando os 533 casos das mulheres que, no momento da audiência de custódia, atendiam aos critérios objetivos para prisão domiciliar, é possível observar que 25% delas, apesar de cumprir os requisitos legais, permaneceram presas preventivamente.
Dylan Araújo conversou sobre esse relatório com Isabel Schprejer, que é defensora pública e subcoordenadora de Defesa Criminal. "Um dos argumentos que se usa para mantê-las encarceradas é o de que ela não comprovou que era indispensável ao cuidado dos filhos", disse Schprejer.
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