Uma pesquisa recente do Programa de Direito à Vida e Segurança Pública do Observatório de Favelas buscou mapear o avanço de políticas de prevenção da violência e proteção de mulheres na região metropolitana do Rio, a partir da perspectiva de profissionais, ativistas e pesquisadoras da área.
O estudo mostrou que, embora a rede de proteção seja um direito de todas, há diversos obstáculos que impedem o acesso de determinados grupos de mulheres aos serviços ofertados, como dificuldade de deslocamento e questões financeiras.
A pesquisa identificou que cidades como São Gonçalo, por exemplo, com mais de um milhão de habitantes, tem apenas um equipamento público de referência no atendimento as mulheres. Já Belford Roxo, na Baixada Fluminense, não possui IML, e para realizarem exames de corpo de delito, por exemplo, as mulheres do município precisam ir para Nova Iguaçu.
Raquel Júnia e Dylan Araújo conversaram sobre o assunto com Thais Gomes, coordenadora do Programa de Direito à Vida e Segurança Pública do Observatório de Favelas.
Clique no player acima para ouvir.
O Revista Rio vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 10h, pela Rádio Nacional do Rio FM 87.1 e AM 1130.