Estudantes da Escola Municipal Mayra Aguiar da Silva, em Campo Grande, zona oeste do Rio, participam de encontro "Pobreza Menstrual".
Através de esquetes teatrais, o evento promove a discussão sobre a falta de acesso ao absorvente higiênico e as consequências para a saúde do uso de outros materiais, improvisados e inadequados. A chamada "pobreza menstrual" atinge pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A iniciativa faz parte do projeto de extensão da Universidade do Estado do Rio de Janeiro "Respeito é bom, e eu gosto". E quem explica sobre o conceito de "pobreza menstrual" e a coordenadora do projeto Carmelinda Monteiro, professora da Faculdade de Ciências Biológicas e Saúde da UERJ.
"Quando a gente está falando de uma pobreza menstrual a gente está falando em uma pobreza multidimensional", explica. "Você não está falando só da ausência de um absorvente higiênico, mas de todo um aparato social que a pessoa que menstrua tem direito."
Esses direitos, explica Carmelinda, incluem também o saneamento básico e o acesso a água, e estão conectados ao que passou a se entender como "dignidade menstrual".
Ouça a entrevista completa no player acima.