Quem é que tem voz em uma relação de trabalho? E quando esse vínculo é estabelecido através de poder e opressão? O espetáculo "Voz surda" discute as relações subalternas de trabalho em um país onde o desemprego atinge mais de sete milhões de pessoas, a maioria negras, e leva quase 40 milhões para a informalidade.
No palco, dois empregados imitam os gestos, a voz e os hábitos do patrão e planejam transformar a revolta em vingança. O espetáculo, da Cia Coletivo Sem Órgãos, está percorrendo equipamentos do Sesc e amanhã vai estar em Duque de Caxias.
O diretor e dramaturgo do espetáculo, Rodrigo de Todos os Santos, conversou com Revista Rio.
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