Doenças cardiometabólicas, como diabetes, obesidade e hipertensão, podem ser parcialmente explicadas pelo que o paciente viveu quando ainda estava na barriga da mãe. Já é de amplo conhecimento científico que o estresse mental e a privação de alimento, por exemplo, em fases críticas do desenvolvimento, como a gestação e a lactação, além da infância e da adolescência podem contribuir para o aumento do risco de desenvolvimento de enfermidades na fase adulta.
Foi partindo dessa teoria que um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal Fluminense conseguiu comprovar que o estresse durante a gravidez favorece uma condição propícia ao desenvolvimento da diabetes.
A professora do Departamento de Fisiologia e Farmocologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Natália Galito Rocha Ayre, participa do Revista Rio para explicar como essa pesquisa pode ser importante no esforço para prevenir diabetes.
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