Em entrevista no Sintonia Nacional (18), Dom Filó, que é engenheiro, jornalista, produtor, editor e documentarista, além de coordenador executivo da Cultne falou sobre o trabalho da organização pela ocasião do Festival Ori, que aconteceu durante o mês de novembro.
O Instituto trabalha desde 1980 no registro da memória e fomento da cultura do povo negro. Atualmente possui o maior acervo audiovisual de cultura negra da América Latina. Deste movimento estruturado por pessoas afro-brasileiras, nasceu a TV, o Instituto, a Rede de Educação, a Editora, a Produtora Audiovisual e a parceria com o Google Arts and Culture.
Entre os dias 5 e 20 de novembro, aconteceu a 3ª Edição do Festival Ori. Um evento de exaltação da cultura afro-brasileira por meio de uma série de atrações que aconteceram na cidade do Rio de Janeiro. Para cultura yorubá, Orí (nossa cabeça) é o Orixá mais importante e mais atuante de nossa vida. É Orí que registra a tristeza e a festa e nos faz chorar ou celebrar.
“Estamos promovendo através da nossa arte o direito à cidade, fazendo a cultura negra circular por diferentes bairros do Rio de Janeiro, rompendo barreiras culturais e estruturais construídas por uma organização de estado que dificulta a transição entre regiões da cidade e nega o acesso da população negra de se empoderar da sua verdadeira história e potência.”
Ouça a entrevista na íntegra clicando no player acima.