Confira no Som Infinito deste domingo (16) os motetos sacros de Johannes Brahms (1833-1897) e de Anton Bruckner (1824-1896), compositores descritos por alguns biógrafos como rivais, mas que tinham características pessoais muito parecidas, como a infância pobre e o celibato permanente. Promovendo a hipótese da rivalidade, Brahms era um humanista agnóstico, propenso ao liberalismo, enquanto Bruckner era um católico conservador, criado como corista numa paróquia austríaca e, no fim da vida, compositor e organista de uma grande catedral. Apesar das diferenças, ambos se dedicaram à música coral e à composição de motetos sacros, que são o tema deste programa dedicado às suas obras desse estilo. A interpretação é do Conjunto Tenebrae, que atua sob a direção de Nigel Short.
Começa às 7h.