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Rafael Galante é o convidado do Supertônica

Historiador fala sobre iconografia musical do Atlântico Negro

Supertônica

No AR em 20/05/2019 - 00:00

O Supertônica desta semana recebe o historiador e etnomusicólogo Rafael Galante.

Ouça a Rádio MEC FM:

 

O Brasil foi o primeiro país a entrar e o último a sair do tráfico de escravos negros.

Recife, século XVII: uma embaixada do Reino do Congo circula com pompa pelas ruas da Mauritsstad. Rio de Janeiro, início do século XIX: vende-se um escravo virtuose em marimba e piano. Estes são dois exemplos de muitas outras passagens da tão pouco conhecida história das relações entre Áfricas e Américas.

Instrumentos esquecidos, religiões adaptadas, etnias expatriadas, etnocídio. Um Atlântico Negro nos separa e nos conecta ao continente Africano. A história da música sob a perspectiva social é o ponto de partida para esta edição gravada em abril de 2019, sob o comando de Rafael Galante, historiador e etnomusicólogo.

Rafael é mestre e doutorando em História Social pela Universidade de São Paulo, onde realiza a pesquisa: Iconografia musical do Atlântico Negro: Brasil, África Central e Austral, um inventário analítico (séculos XVI-XIX). Em 2014 esteve como professor visitante do Departamento de Português e Espanhol da Universidade Smith College, em Massachusetts, EUA, e no segundo semestre de 2017 esteve como pesquisador visitante no departamento de História da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, Moçambique. Realizou pesquisas de campo sobre música, religião e cultura popular em comunidades quilombolas e tradicionais do Brasil, Cuba e Moçambique, investigando a presença cultural africana nos processos históricos de formação das culturas musicais e identidades afro-diaspóricas no âmbito do espaço atlântico.

Supertônica vai ao ar na madrugada de domingo para segunda-feira, à 0h, na Rádio MEC FM.

Tags:  Rafael Galante

Criado em 15/05/2019 - 16:09 - Episódio Rafael Galante: Atlântico Negro

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