O ano de 2020 já começa com a campanha do "Janeiro Branco", um mês dedicado a convidar as pessoas a pensarem sobre suas vidas, o sentido e o propósito das suas vidas, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem sobre si mesmas, suas emoções, seus pensamentos e sobre os seus comportamentos. Para o psiquiatra Elie Cheniaux, professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), é necessário aproveitar o ano novo para fazer uma autoavaliação e identificar os principais problemas. Ele foi o entrevistado do programa Tarde Nacional desta quarta-feira (1º de janeiro).
"Não dá pra dissociar a saúde física da saúde mental. Portanto, a gente tem que cuidar direitinho do nosso cérebro. Até porque as doenças mentais não têm causas conhecidas. Muitas vezes, essas doenças têm um comportamento genético interessante. Daí a importância de se ter relações sociais e amorosas bastante ricas. Um trabalho que seja prazeroso. Conseguir ter divertimento e evitar o estresse, dentro do possível. E proteger o cérebro de substâncias nocivas como o álcool e as drogas. Sem esquecer também da prática esportiva. Já que ela tem efeitos sobre a depressão e ansiedade".
Na entrevista, o médico lamenta que ainda exista o preconceito contra as doenças mentais. "Muitas pessoas tem problemas mentais graves e fogem do psiquiatra, de psicólogos. Às vezes até vão ao neurologista para dizer que não são loucos. Pois existe um grande estigma relacionado as doenças mentais, muito mais do que qualquer outra doença", avalia o professor.
Acompanhe a entrevista completa no player acima.
O programa Tarde Nacional - Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 13h às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.