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Em 2020, mais da metade dos brasileiros recorreu a alguma prática de autocuidado

Plantas medicinais e fitoterapia, meditação e reiki foram as práticas mais buscadas para lidar com os efeitos do primeiro ano de pandemia

Tarde Nacional - Amazônia

No AR em 03/08/2021 - 00:15

Pesquisa PICCovid – Uso de Práticas Integrativas e Complementares no Contexto da Covid-19, desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a Faculdade de Medicina de Petrópolis (RJ), mostrou que, em 2020, mais da metade dos brasileiros recorreu a alguma prática de autocuidado em saúde para lidar com os efeitos do primeiro ano de pandemia.

A pesquisa foi feita com mais de 12 mil pessoas por meio de questionário on-line. Este pode ser considerado o estudo mais abrangente sobre o assunto já realizado no Brasil. Entre as práticas listadas, as mais utilizadas no ano passado foram plantas medicinais e fitoterapia (28%), meditação (28%), reiki (21,6%); aromaterapia (16,4%); homeopatia (14,5%); terapia de florais (14%); yoga (13%), apiterapia (11%), imposição de mãos (10%) e Medicina Tradicional Chinesa / acupuntura (7,8%).

Em entrevista ao programa, a Coordenadora do Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS/Fiocruz), Islândia de Sousa explicou que o principal motivo que levou as pessoas a buscarem alguma prática integrativa foi a promoção do bem-estar.

“Por isso que a pratica integrativa é importante. Ela não tira o lugar da biomedicina ou das práticas que a gente já tem no sistema de saúde, mas ela busca ampliar a possibilidade do cuidado”, observou.

 

Em relação à região norte do país, o uso de plantas medicinais aparece como a prática mais utilizada em 2020, e em segundo lugar, a meditação.

“A gente não sabe se isso realmente tem a ver com a lacuna assistencial que a gente tem na região, ou seja, a pouca oferta de outras práticas. Ou se realmente é a questão cultural da região norte que leva as pessoas a usarem mais as plantas medicinais. Eu tenho como pressuposto que são as duas coisas, mas primeiro a questão cultural”, ressaltou a entrevistada.

 

Quer saber mais? Então clique no player acima e confira a entrevista na íntegra!

O Tarde Nacional - Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 13h às 15h, na Rádio Nacional da Amazônia.

Criado em 03/08/2021 - 06:11

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