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Infectologista comenta doença contraída em caça ao tatu

Especialista ressalta que não existe transmissão do tatu para o ser humano e nem de pessoa para pessoa, reforçando que a caça ao animal é ilegal no Brasil

Tarde Nacional - Amazônia

No AR em 26/08/2022 - 18:17

O Tarde Nacional - Amazônia falou sobre o caso de um adolescente que faleceu no Piauí vítima de uma infecção provocada por fungos que tem sido chamada pela mídia de “doença do tatu”. O entrevistado foi o médico infectologista e professor no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, Ricardo de Souza Cavalcante.

Ele explicou que o responsável pela doença é o fungo Coccidióides Posadasi, que costuma se desenvolver em solos áridos, principalmente na região nordeste do Brasil. O contágio se dá quando, próximo às tocas dos tatus, o solo acaba mais remexido e o vírus se dispersa no ar, propiciando a inalação. 

O infectologista ressalta que não existe transmissão do tatu para o ser humano e nem de pessoa para pessoa, reforçando, inclusive, que a caça ao animal é ilegal no Brasil. Segundo o médico, em pessoas com menor defesa imunológica, a doença pode ser fatal por ocasionar pneumonia e inflamação em outros órgãos.  

Clique no player acima para ouvir a entrevista na íntegra.

O Tarde Nacional – Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 15h às 17h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.

 

Criado em 26/08/2022 - 18:23

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