No Dia Mundial da Luta contra a Malária, o Tarde Nacional – Amazônia falou sobre a relação entre o aumento nos casos da doença e o garimpo ilegal em Roraima. O estudo é resultado de um trabalho de parceria entre a Universidade Federal de Roraima, o Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia (Rede Bionorte), a Fiocruz, a Secretaria de Saúde de Roraima e o Ministério da Saúde. A entrevistada foi a farmacêutica bioquímica e primeira autora do artigo, Jacqueline de Aguiar Barros. Ela é doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia na Rede Bionorte (UFRR) e servidora do Núcleo de Controle da Malária da Secretaria de Saúde de Roraima.
Ela explicou que o crescimento do número de casos de malária no Estado está relacionado a dois fatores: a imigração de venezuelanos e o grande aumento dos garimpos ilegais na área indígena Yanomami.
Segundo a pesquisadora, existe ainda o agravante dos garimpeiros não fazerem o tratamento correto para a malária, o que mascara os sintomas e não interrompe o ciclo de transmissão da doença. Jacqueline Barros acredita que o estudo pode nortear as estratégias para erradicação da malária na região, apontando para ações em diferentes áreas de atuação, e não só na de saúde.
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O programa Tarde Nacional – Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 15h às 17h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.