O Tarde Nacional - Brasília conta mais sobre um aplicativo que está sendo desenvolvido pela Universidade de Brasília (UnB) voltado para pessoas com daltonismo. A ideia partiu de um projeto final proposto por um aluno que é daltônico. Quem explicou a iniciativa foi o professor do Departamento de Computação da Universidade de Brasília (UnB), Flávio de Barros Vidal, que também é o responsável pelo projeto.
"Resolvemos desenvolver um aplicativo para ser usado nesses óculos futuristas, como o Google Glass, para que a pessoa possa utilizar o aplicativo no dia a dia dela. Por exemplo, se a pessoa já usa um óculos de grau para miopia ou hipermetropia, o aplicativo rodaria junto com ele, projetando pela imagem que ela vê pela lente do óculos", explica Vidal. "A pessoa daltônica realiza um pré-teste, chamado teste de Ishihara, que é o que os oftalmologistas aplicam, e o aplicativo classifica a modalidade e a severidade dos tipos de daltonismo. A partir disso, ele começa a informar para a pessoa, gerando alertas na tela, daquela cor que a pessoa não consegue enxergar".
O aplicativo ainda está em fase de testes, mas a ideia é que, no futuro, ele seja disponibilizado para o público. Um dos empecilhos é o custo do dispositivo (os óculos), que não é barato.
O daltonismo é um distúrbio que influencia na percepção das cores. É uma condição geneticamente hereditária e recessiva. Homens são mais propensos ao daltonismo do que as mulheres.
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