Após a comemoração do Dia Internacional das Mulheres no último domingo (08), o programa Tarde Nacional traz assuntos relacionados para a semana.
As entrevistadas Débora e Carol (nomes fictícios de mulheres de presidiários) contam como são suas rotinas.
Débora conta que não é fácil acompanhar seu marido que está preso há 12 meses. Ela conta que o mais difícil é por conta dos filhos ainda são pequenos e sempre perguntam pelo pai. "Eu tenho uma filha que é um pouco maior que sempre pergunta do pai. Levo algumas vezes para ver, mas nego que ele está preso. Falo que é um trabalho", ela diz.
Carol fala que é difícil na hora da visita, que acontece de 15 em 15 dias, pois os agentes penitenciários tratam as visitas como criminosas. Ela ainda conta como é processo para fazer as visitas.
A socióloga Tânia Maria conversou com o programa para tentar ajudar no entendimento da vida dessas mulheres que acompanham seus parceiros presos.
Acompanhe na íntegra as entrevista ao programa Tarde Nacional.
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Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 15h, na Rádio Nacional de Brasília, com apresentação de Fátima Santos.