Modificações realizadas no Museu de Arte do Rio irão ampliar a acessibilidade comunicacional. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD), o próprio museu e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e visa a remover barreiras para o acesso à cultura de pessoas com necessidades comunicacionais complexas, como autistas não oralizados.
Quem explica melhor ao Tarde Nacional é Karla Simão, fonoaudióloga do Núcleo de Projetos Especiais da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. "O nosso projeto é de comunicação alternativa", afirma. "Ele permite através de imagens a possibilidade de um sujeito que não consegue falar se comunicar."
Nesse caso, a pessoa aponta para as figuras que correspondem ao que ele quer dizer, que pode ser: sim, não, quero comprar um ingresso, quero meia entrada. As pranchas que auxiliaram nesse processo estarão disponíveis para qualquer visistante do museu.
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