Manual da Sociedade Brasileira de Pediatria lembra a importância do convívio de crianças e adolescentes com a natureza

O Tarde Nacional busca entender por que as crianças e adolescentes tem cada vez menos contato com a natureza e de que forma isso pode impactar na vida e na formação delas. Sobre esse assunto, Fátima Santos conversou com a Dra. Evelyn Eisenstein do Grupo de trabalho "Criança, Adolescente e Natureza", da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Segundo ela, "com tantas tecnologias, televisão, filmes e games a família vai ficando emparedada dentro de casa e quando sai de casa, no máximo, vai para um shopping center. Então, praticamente esqueceram do contato com a natureza. Por isso, a Sociedade Brasileira de Pediatria com o Instituto Alana estão fazendo este esforço de falar o óbvio: a criança e o adolescente precisa ter contato com a natureza, ir a praia, ver o pôr-do-sol, passear no parque ou jardim. Não só eles, mas toda a família. É o momento de desintoxicar. de desestressar num convívívio mais saudável", explica a pediatra.

Sem o contato ao sol, o sedentarismo também aumenta, e veem as dificuldades no sono. Para a Dra, a grande diferença é o brincar ativamente na natureza e não de forma passiva num videogame. "O direito a brincar é muito importante", diz.

Em maio, as duas instituições divulgaram o manual "Benefícios da Natureza no Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes". Participaram também da entrevista, os âncoras da Rádio Nacional AM: Anchieta Filho (SP) e Luciana Valle (RJ).

Ouça aqui a entrevista completa: