Para entender como funciona o projeto, Fátima Santos conversou com a superintendente da AEF-Brasil - Associação de Educação Financeira do Brasil, Claudia Forte. Segundo ela, "temos hoje, infelizmente, quase 70 milhões de pessoas endividadas ou com o nome negativado no país e esse fenômeno horrível se dá exatamente pela ausência da educação financeira, não só nas escolas como também na família. Nosso desafio é executar uma política pública por meio da estratégia nacional de educação financeira. E com essa missão a gente almeja alcançar todas as escolas públicas e também atingindo a família afim de formar uma nação financeiramente educada".
Mas o que é ser financeiramente educado? "É consumir de modo consciente, diferenciar o planejamento do parcelamento, poupar, se prevenir. Nosso projeto tem três fases: a primeira fase a gente tem uma parceria com o Serasa e a gente vai num caminhão, caminhando por 40 cidades brasileiras, com o objetivo de fazer uma sensibilização com os professores da rede fundamental. Em 2018, a gente atingiu aproximadamente 1.800 professores numa capacitação presencial. Na 2ª parte, a gente tem uma parceria com o município que nós procuramos ou que nos procura, e nós vamos gratuitamente até aquela prefeitura e ela aloca o espaço para a capacitação. E a última é por meio dos nossos dois cursos EAD que estão disponíveis na plataforma vidaedinheiro.gov.br. Gratuito para os professores. Uma vez que o tema esta presente na base nacional curricular comum agora e eles precisam se capacitar", esclarece ela.
A Associação também desenvolveu programas de educação financeira para famílias do bolsa-família e do grupo de aposentados de até 2 salários mínimos.
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