A violência doméstica afeta diretamente a saúde física e mental das mulheres. Apesar de a maioria das vítimas esconder os abusos por medo ou vergonha, alguns desses sinais podem ser notados pela diminuição da produtividade no trabalho.
Para combater o problema, a diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), Patrícia Pacheco, criou grupos especializados, que atuam dentro das empresas, para gerar um ambiente acolhedor e conscientizar as funcionárias sobre a violência doméstica.
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“Muitas mulheres sentem vergonha de dividir essa agressão. Trazendo isso para as empresas, o papel é de trabalhar a informação na comunicação interna, em palestras de conscientização e rodas de conversa, de forma a não julgar, mas dar apoio, fortalecer e orientar essa mulher”, afirmou.
As rodas de conversa também são ministradas para os homens. A diretora acredita que dessa forma é possível diminuir o problema e engajar todos os funcionários no combate às agressões.
“Não é um problema só da mulher, é um problema de homens e mulheres. Já temos grupos especializados atuando dentro das empresas em roda de conversa com homens, para que eles entendam o porquê se comportam assim e como podem romper com esse ciclo”, ressaltou.
Conscientizar os funcionários sobre o tema é uma forma de evitar novos casos e perceber os sinais de uma mulher que está em um relacionamento abusivo. Com o apoio necessário, as empresas podem auxiliar muitas mulheres vítimas de violência.