O Tarde Nacional conversou com Vivian Costa, microbiologista do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), também ganhadora do Para Mulheres na Ciência, sobre pessoas com covid-19, zika ou dengue que desenvolvem formas graves da doença, que podem levar à morte, enquanto outras têm sintomas mais leves.
"O que a gente acredita é que essas doenças virais sistêmicas tem componentes importantes que dependem tanto do vírus quanto do hospedeiro, ou seja, da resposta que nosso corpo dá em relação ao vírus", explica Vivian. "Então a gente tenta estudar essas interações para traçar um paralelo de como podemos intervir e resultar na melhora do paciente."
A pesquisadora esclarece que os estudos buscam identificar moléculas no ser humano que possam estar contribuindo para o agravamento ou moléculas que poderiam combater a infecção, mas são inibidas pela própria presença do vírus. "A partir daí a gente pode tentar desenvolver terapias que ou podem aumentar essas moléculas que são reduzidas pelo vírus, ou diminuir o excesso da produção dessas moléculas que são ruins e que contribuem para agravar", afirma.
Ouça a entrevista na íntegra:
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