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Setembro é o mês de conscientização do câncer ginecológico

Segundo o Inca, este tipo de câncer é o terceiro mais comum entre as mulheres. Infelizmente, neste período de pandemia, muitas pacientes ainda não realizaram o exame preventivo para o diagnóstico precoce

No AR em 23/09/2020 - 16:40

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer ginecológico é o terceiro mais comum entre as mulheres. Os tumores que podem acometer o aparelho reprodutor feminino são os do colo do útero, endométrio, vagina e vulva. Mas, o mais comum ainda é o do colo do útero.

Para alertar as mulheres sobre a prevenção a essa doença, o programa conversou com o médico radio-oncologista do Instituto de Radioterapia São Francisco, Cássio Trindade. De acordo com o Inca, a previsão é de que 16.590 mulheres sejam diagnosticadas com a doença no país este ano.

Na entrevista, o médico enfatiza a importância do exame preventivo - o papanicolau - para o diagnóstico precoce. O certo, segundo ele, é fazer o exame ginecológico preventivo 1x por ano. Mas, infelizmente, agora na pandemia, muitas mulheres deixaram de fazer o exame acarretando menos diagnósticos realizados. Quanto a polêmica da vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano) para menores sem vida sexual ainda, Cássio garante que o objetivo aí é proteger essa meninas.

"A vacina vai conferir proteção contra os quatro subtipos principais causadores de câncer. Por isso, a idade preconizada hoje pelo Ministério da Saúde são as meninas de 9 a 14 anos", esclarece. "E, a partir de 2017, os meninos também foram incluídos, porque o HPV não está ligado somente ao câncer de colo do útero, mas também ao câncer de pênis e no canal anal. Para os meninos, na faixa etária de 11 a 14 anos."

Quer saber como será o tratamento? Ouça a entrevista completa:

Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta, no horário de 15h às 17h, pela Rádio Nacional de Brasília.

Criado em 23/09/2020 - 17:14 e atualizado em 23/09/2020 - 16:57