O Tarde Nacional desta sexta-feira (16) conversou sobre os nanosatélites que podem ser uma opção para conectar comunidades isoladas e aldeias indígenas pelo país, como a Amazônia, ajudando os moradores a ter acesso à internet e à telemedicina. Pontos primordias para o enfrentamento da pandemia. Para saber mais sobre essa tecnologia, o programa conversou com o membro do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) e professor do Instituto de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB), Renato Borges.
Atualmente, Renato está à frente da missão espacial brasileira Alfa Crux, que pretende colocar em órbita até o final de 2021 um nanosatélite para prover sinais de comunicação de voz e de dados a áreas remotas do país. Na entrevista, o coordenador do projeto na UnB explica o que são os nanosatélites e garante, que apesar de pequenos, eles são muito potentes. "Paralelo à isso são os celulares de hoje que possuem uma alta capacidade de processamento", compara o professor.
EUA, China e alguns países já lideram o número de lançamentos de nanosatélites. Sendo até pioneiros neste aspecto. O Brasil teve participação mais recente, agora em 2014. Segundo o coordenador, tal tecnologia entra como serviços complementares nos grandes centros urbanos, através de conexões entre as pessoas, sistemas de alarmes, sistemas de monitoramento até uma agricultura de precisão. Renato afirma que o satélite deve estar em operação em 2022.
Qual o custo de um nanosatélite? Acompanhe a entrevista completa, no player acima.
O Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, no horário de 13h às 15h, pela Rádio Nacional de Brasília.