Pesquisa da USP descobre tratamento inédito para fibromialgia

Um grupo de pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo (USP), conseguiu controlar a dor da fibromialgia em 90% dos pacientes. O novo tratamento, que já existe em algumas cidades, é chamado de fotossônico e realizado a partir de um equipamento considerado pioneiro no mundo, desenvolvido pela equipe que realiza a aplicação conjugada de ultrassom e laser terapêutico, de baixa intensidade. 

Sobre este avanço, o Tarde Nacional conversou com o professor e diretor do IFSC, Vanderlei Bagnato. Segundo ele, a fibromialgia é uma doença que não se sabe a causa portanto é muito difícil se propor qualquer cura. Conforme explica o professor, já há muito tempo o laser é usado como agente fisioterapêutico e como agente estimulante, que consegue liberar endorfinas. Por outro lado, continua, o ultrassom também é usado na fisioterapia e é um agente mecânico de extrema importância, pois causa homogeinização e gaseificação da região, permitindo a ação do laser.

"Então nós fizemos um aparelho que combina tanto o ultrassom quanto a laserterapia e tivemos um resultado muito bom — não apenas aliviando a dor, mas dando também ao paciente uma qualidade de vida melhor", comemora Vanderlei. Segundo ele, o aparelho já foi aprovado pela Anvisa e está sendo vendido para os fisioterapeutas e médicos.

Quer saber mais? Acompanhe a entrevista completa no player acima. 

O Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, no horário de 15h às 17h, pela Rádio Nacional de Brasília.