O Tarde Nacional conversou com Mariana Battazza Freire, presidente da Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem). Nesta segunda-feira (4) é lembrado o Dia do Hemofílico.
Ouça no player acima.
Diagnóstico
Nos casos de hemofilia grave, o diagnóstico é feito na infância. A presença de hematomas maiores e sangramento no cordão umbilical são alguns dos sintomas da doença.
Mariana frisou que a hemofilia é hereditária.
"Uma família que já tem um caso de hemofilia provavelmente terá outros casos", afirmou.
Mulheres
A hemofilia não ocorre apenas em homens. O percentual de mulheres com a doença gira entre 1 a 2%. Muitas mulheres portam o gene, mas não manifestam a patologia. São as chamadas portadoras.
A gestação e o parto devem ser acompanhados por um hematologista.
Tratamento
O tratamento evoluiu muito, de acordo com Mariana. No caso de quem tem hemofilia grave, é preventivo, com infusão regular numa dose prescrita pelo médico, com base na idade, atividade física e grau da patologia.
Em caso leve, o uso do fator ocorre quando há sangramento ou antes de procedimentos cirúrgicos.
Hemofilia adquirida
Mariana explicou que existe também a hemofilia adquirida, uma doença autoimune que pode ocorrer em qualquer idade, em homens e mulheres.
Confira:
Hemofilia: quase 13 mil pacientes estão cadastrados no Brasil