No Dia Internacional da Epilepsia, o Tarde Nacional conversa com a neurologista Laura Guilhoto, médica do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo e presidente de honra da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE).
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A epilepsia é uma doença do cérebro que causa alterações repentinas na corrente elétrica.
A convulsão isolada muitas vezes não exige tratamento, afirmou a médica.
Estima-se que de 1 a 2% da população mundial tenha epilepsia.
Distúrbios de sono
Laura afirmou que, muitas vezes, que tem epilepsia não dorme muito bem. A falta de sono acaba piorando as crises.
Durante a convulsão, há uma apineia, causada pelo enrijecimento dos músculos da região da orofaringe, da nasofaringe.
Diagnóstico
A médica afirmou que o diagnóstico da doença é clínico. Ela recomendou que, em consultas, o paciente leve alguém que presenciou a crise e, se possível, tenha gravado.
Memória
A neurologista explicou que a maior parte das epilepsias compromete o lobo temporal. Com isso, pode apresentar problemas de memória.
O que fazer
Ela orientou que, ao ocorrer uma crise, deve se colocar a pessoa de lado e não puxar a língua nem colocar nada na boca, para não machucá-lo.