3 de março: Dia Mundial dos Defeitos de Nascimento

Hoje, 3 de março, é o Dia Mundial dos Defeitos de Nascimento. Mas será que há mesmo uma idade máxima para se ter filhos, por exemplo? Antigamente, a idade ideal era de 18 a 24 anos mas a maioria das mulheres hoje tem o primeiro filho em uma idade maior que isso. Para esclarecer melhor essa probabilidade de defeitos genéticos, o Tarde Nacional conversou com a diretora do Centro Latino-Americano de Perinatologia, Centro regional da OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde com sde em Montevidéu, Suzanne Serruya. 

Segundo ela, em algumas patologias como a Síndrome de Down a idade materna mais avançada pode prejudicar sim. Mas temos também como alternativa várias provas que podem ser feitas antes da mulher engravidar. E até mesmo pelo exame de ultrassom e outras tecnologias que hoje ajudam a conhecer a vida fetal. "Com ele dá pra ver o rosto do bebê, os batimentos, as câmaras cardíacas. Então, quando a gente examina um bebê no ultrassom, a gente olha se ele tem o desenvolvimento do tubo, que vai dar origem a outros defeitos bem comuns. Se ele tem todos os dedinhos e uma série de outros detalhes de comprimento e desenvolvimento que ajudam a informar a saúde do bebê", explica a entrevistada.

Segundo dados, estima-se que um em cada 33 bebês nascem com defeito congênito no mundo. De acordo com Suzanne, esse registro varia muito para cada país. Na América Latina, por exemplo, são 15 milhões de nascimentos por ano. Sendo que a mortalidade desses bebês menores de 1 ano é de 15 em cada mil. E 10 em cada mil irá morrer no primeiro mês. Na entrevista, ela fala também sobre as causas da mortalidade nesse primeiro mês que são a prematuridade e as infecções como sífilis, HIV, rubéola e por último, os defeitos congênitos.

Você já ouviu falar no teste do pezinho? E quanto as doenças da mãe? Confira a entrevista completa, no player acima. 

O Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 15h às 17h, pela Rádio Nacional de Brasília.