Game brasileiro traz personagens com síndrome de down, cadeirantes e autistas

Desenvolvido em Brasília, o game Super AZ foi criado pela psicopedagoga Ana Paula Soares e seu marido, que é empresário no DF. Com a facilidade maior da aprendizagem através da tecnologia, a ideia do projeto é preencher o maior número de lacunas no que diz respeito à alfabetização de crianças especiais ou com dificuldades de aprendizagem. Sobre este trabalho que deve chegar ao mercado no segundo semestre, o Tarde Nacional desta quarta-feira (14) conversou com o professor de jogos digitais e desenvolvedor do game, Alex Leal.

"A gente já está há 2 anos com o desenvolvimento desse projeto. E nós sabemos que não há um método único de alfabetização. Vai ter crianças, por exemplo, que tem hiperatividade enquanto outras quase não conseguem se comunicar, como é o caso dos autistas. Então, são várias ferramentas de linguagem para atender esse público. São sons, imagens, animações, todas voltadas para o aspecto pedagógico. Outro ponto importante é que o jogo não apresenta aspectos violentos", conta Alex.

Ainda segundo o professor, o jogo educativo não é nada chato, e está atualmente em fase de testes com crianças especiais. Dividido em 4 fases, o game será exclusivo para plataformas de computadores.

Quer saber mais sobre a história? Confira a entrevista completa, no player acima. E assista aqui o trailer.