Após a análise dos dados de agravamento e mortalidade pela SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) por covid-19 em gestantes e puérperas, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) considerou que o risco de agravamento de óbito após a infecção pelo vírus teve uma elevação significativa nas últimas semanas e meses desde o início do ano. Por esse motivo, a Federação vem recomendando a retomada da vacinação em gestantes sem comorbidade e fatores de risco com as vacinas inativadas, que são a Pfizer e a Coronavac.
Além disso no primeiro comunicado do Plano Nacional de Imunização (PNI), as gestantes que já tinham sido vacinadas com as vacinas de vírus inativado que é a AstraZeneca-Oxford interrompessem as doses seguintes e retomassem as doses após 45 dias do parto. Ou seja, quando termina o puerpério. Sobre esse assunto, o Tarde Nacional conversou com Cecília Roteli, ginecologista e presidente da Comissão Nacional Especializada em Vacinas da Febrasgo.
Segundo ela, foi recomendado também que as grávidas que foram vacinadas com a vacina AstraZeneca poderiam tomar a 2ª dose com a vacina da Pfizer. Pois já existem estudos comprovando a eficácia com essa intercambialidade de vacinas.
Na entrevista, a médica fala também como tem sido o contágio da covid-19 para essas mães.
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