Durante a pandemia, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) criou auxílios para a permanência estudantil com cotas de apoio digital, implantação de convênios para estágios e novas bolsas para professores e alunos trabalharem na pesquisa, extensão e cultura. Também realizou a abertura de novas unidades em Maricá e na Zona Norte, além da inauguração de um hospital em Cabo Frio e da incorporação da Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), entre outros.
Em entrevista, no Tarde Nacional desta quarta-feira (10), Ricardo Lodi, reitor da universidade, também professor de Direito Financeiro da Faculdade de Direito da Uerj e presidente da Sociedade Brasileira de Direito Tributário (SBDT) falou, entre outros assuntos, sobre as ações de inclusão que a Uerj vem realizando com o intuito de impedir a evasão estudantil, como: a tentativa de extinção sofrida pela instituição e a previsão do retorno às atividades presenciais, mediante a apresentação do Passaporte da Vacina.
Na conversa, ele comentou sobre a tentativa, dentro da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) de criação de um projeto para tirar a Uerj de suas atividades, com um determinado número de deputados, "que procuram dialogar com um público de extrema direita que se sente muito incomodado com o sucesso de um projeto tão inclusivo como é a Uerj", disse ele. Completando, que "a universidade pública e gratuita, reverenciada socialmente, infelizmente, tem seus os adversários dentro da sociedade e esses parlamentares procuram dialogar com esse público que, felizmente, não é majoritário".
Diante deste cenário, e apesar das restrições financeiras impostas pela União aos estados, que institui teto de gastos austero, cortes de direitos dos servidores e reforma no sistema da previdência, a instituição vem conseguindo promover uma pequena revolução com a realização dessas ações.
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