De acordo com levantamento feito por empresa de produtos de limpeza, 27% das trabalhadoras domésticas brasileiras foram demitidas durante a pandemia. Nesse cenário, o que aparece não é só o desemprego de domésticas, mas também de diaristas. Além do problema econômico do país, também tem o fator de risco de exposição ao coronavírus, que muitos empregadores não quiseram correr.
Sobre esse assunto o Tarde Nacional conversou com o advogado trabalhista Solon Tepedino.
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Segundo o advogado, uma pesquisa também identificou que é nos transportes públicos que acontece o maior número de contaminações pelo coronavírus. Dessa forma, sendo o transporte público um grande canal de transmissão, é justamente esses empregados do dia a dia, entre eles as domésticas e as diaristas, que estão expostos.
Sobre os direitos trabalhistas, ele afirma que normalmente o trabalhador doméstico que foi demitido tem seus direitos preservados por lei. Entre estes direitos estão fundo de garantia, férias, aviso prévio, carga horária e hora extra.