O desafio de ser pai solo, aquele que cria o filho sem a participação ou presença da mãe, está crescendo no Brasil. É o que o psicólogo Rapahel Amaral, entrevistado pelo Tarde Nacional, constata em sua prática clínica.
"Muitas vezes o homem não é preparado nem para ser pai, muito menos com as atribuições de um pai solo", relata. "A nossa sociedade da forma como foi estruturada nos últimos anos não trabalha com a autonomia do homem, não trabalha com essa parte da paternidade, do afeto ao filho."
Ele observa que quando o pai fica sozinho — em términos, em falecimentos, em separações — é uma situação muito difícil de lidar. "Essas situações tem acontecido e tem cada vez aumentado na procura clínica também", afirma.
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