Com o "novo normal" advindo da pandemia, muitas pessoas passaram a pensar suas relações com o trabalho de forma mais equilibrada. Não só agora pela produtividade ou remuneração, mas principalmente como propósito de vida.
Para tanto, fatores como qualidade de vida e flexibilidade para se exercer um trabalho remoto trouxeram muito mais atratividade. Com isso, o fenômeno da "grande renúncia" desses postos de trabalho vem exigindo dos recrutadores e empresas uma nova adaptabilidade.
Sobre essa onda de demissões voluntárias, o Tarde Nacional conversou com Márcio Monson, CEO da Selecty, empresa curitibana de tecnologia para recrutamento e seleção.
"As pessoas estão buscando cada vez mais o híbrido ou remoto para equilibrar trabalho com qualidade de vida. Então, nós vemos também como um contraponto do burnout. Sem falar, é claro, na mudança de carreira que muitos optaram após a pandemia. O empreendedorismo, por exemplo, é uma dessas causas para a grande debandada de empregos estáveis."
Segundo Márcio, esse fenômeno tem sido visto mais entre os jovens na faixa de 20 e 35 anos e nos grandes centros urbanos.
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