O fato da floresta paralisar a fotossíntese em situação de extremo estresse tem chamado a atenção de cientistas e ambientalistas de todo o mundo. O estudo brasileiro chegou a ser publicado na Nature, uma das mais antigas revistas científicas do mundo.
Em entrevista ao Tarde Nacional desta quarta-feira, a responsável pela pesquisa, Luciana Vanni Gatti, explicou que é como se a floresta entrasse em uma espécie de hibernação, tamanho o estresse causado pela falta d'água. Ela atua no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, uma unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
Esse tipo de mecanismo de defesa da natureza foi verificado pelos pesquisadores em 2010, quando a floresta amazônica acabou liberando mais CO² do que absorvendo, por causa da extrema seca.
O estudo acaba de completar cinco anos de medições e o objetivo dos pesquisadores é estender o projeto por mais cinco anos.
O programa Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.