Há algumas semanas, foi encontrada na Mongólia uma múmia em posição de meditação. Tudo indica que seja um monge budista que teria vivido cerca de 200 anos atrás. A preservação da múmia realmente intrigou os cientistas. Mas o que chamou a atenção da mídia em todo o mundo foi a afirmação de um integrante do Instituto Mongol de Arte Budista da Universidade Budista Ulaanbaatar. Ele acredita que a múmia está “viva”. Segundo ele, a posição de lótus em que a múmia se encontra, com a mão esquerda aberta, indica que ela está num estado profundo de meditação.
Mas será possível que alguém consiga viver 200 anos num estado meditativo? O que acontece com nosso corpo quando meditamos?
Quem conversou sobre o assunto no Tarde Nacional desta quinta-feira (19) foi o yogi Fábio Mullik, praticante da meditação há mais de 20 anos, além de músico e professor de Vedanta, licenciado pelo Vrindavann Institute for Higher Education, na Índia.
No bate-papo, ele falou sobre os benefícios da meditação para o indivíduo e para a sociedade, já que, segundo as tradições budistas, a meditação pode ajudar outras pessoas que estejam ao redor do praticante. Fábio contou experiências ocorridas em diferentes culturas, onde a meditação tem sido grande aliada no tratamento de doenças como a depressão e o câncer de mama; e relatou até um caso em que a prática foi apresentada a detentos, com resultado surpreendente.
E pra quem acha que meditar é difícil, Fábio Mullik explicou que a experiência consiste em estar no presente, e pode ser praticada durante uma caminhada ou no ato de cozinhar.
O programa Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.