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Já imaginou perder sua memória biográfica?

Tarde Nacional fala do Alzheimer sob a perspectiva do doente

O filme Para Sempre Alice, que está em cartaz nos cinemas brasileiros, tem chamado a atenção para o mal de alzheimer de um jeito diferente. Isso porque ele aborda a questão pela perspectiva do doente.

 

A interpretação da atriz Juliane Moore, que inclusive lhe rendeu um Oscar, faz com que o público saia do cinema se perguntando: “como deve ser esquecer quem eu sou, esquecer de quem eu amo, esquecer dos momentos preciosos que tive na vida?”.

 

Em um dado momento do filme, a personagem dela discursa para uma plateia sobre, entre outras coisas, o medo de ter apagadas, a qualquer momento, as lembranças do nascimento do filho ou de quando conheceu seu marido; e expõe como a doença a faz se sentir inadequada, como se não fosse capaz de se reconhecer em determinados momentos.

 

Esse é um lado do alzheimer sobre o qual muitos nunca haviam parado pra pensar, já que, geralmente, a gente logo pensa no sofrimento da família, que de fato é muito grande.

 

Pra debater o assunto, o convidado do Tarde Nacional desta sexta-feira (20) foi o neurologista e Diretor Científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), Dr. Rodrigo Schultz.

 

Na entrevista, ele falou sobre os casos em que o doente tem consciência dos sintomas e como o filme ajuda a sensibilizar as pessoas que, na vida real, cercam um paciente.

 

O neurologista abordou ainda a relação da doença com a velhice, falou de diagnóstico precoce e da reação do organismo ao tratamento.

 

O programa Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.


 



Criado em 20/03/2015 - 22:03 e atualizado em 21/03/2015 - 11:31

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