Entre os seres humanos, geralmente mamães recentes só pensam em estar perto de seus bebês, alimentando, cuidando e acarinhando. O mesmo acontece com os peixes-boi as fêmeas da espécie ficam 12 meses gerando seus filhotes, que são amamentados por pelo menos dois anos.
Infelizmente, na Amazônia, a ação de caçadores tem levado à morte muitas fêmeas antes que seus filhotes estejam prontos para seguirem sozinhos, isso quando não são eles próprios as vítimas. É aí que entra o Instituto Mamirauá fazendo o resgate desses filhotes, cuidando deles e os preparando para a reinserção na natureza.
Em entrevista ao Tarde Nacional desta sexta-feira (8), o veterinário do Instituto Guilherme Guerra falou das condições em que os animais geralmente são resgatados: com peso muito abaixo do necessário para sobreviver e traumatizados com a morte das mães.
Ele também explicou a importância da dieta feita especialmente para cada animal, que tem reduzido o tempo de reabilitação dos filhotes, e comentou sobre o Prêmio Nacional de Biodiversidade, promovido pela primeira vez no Brasil pelo Ministério do Meio Ambiente, do qual o Instituto Mamirauá é finalista.
O programa Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.