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População tem direito de saber composição de lama tóxica, diz toxicologista

Especialista criticou a demora na divulgação dos metais presentes no

O Tarde Nacional desta terça-feira (24) falou sobre um dos maiores desastres ambientais da história do Brasil: o rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais, ocorrido no último dia 5. O entrevistado foi Anthony Wong, chefe do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas de São Paulo.

 

O especialista criticou a demora na divulgação da composição da lama tóxica. Segundo ele, a população tem o direito de saber quais metais estão presentes no rejeito e em quais quantidades, para que possa se proteger dos danos.

 

Para Wong a falta de informação a respeito dos metais presentes na lama impossibilita, inclusive, uma estimativa real das proporções do desastre. Ele disse que a não-divulgação desses dados é “totalmente inexplicável”, já que uma análise do solo é possível em, no máximo, uma semana.

 

Anthony Wong acredita que os resíduos tóxicos vão ter efeitos sobre o meio ambiente por décadas, até que a própria natureza consiga se recuperar. Ele alerta que, em desastres ecológicos, geralmente o impacto inicial é de 5 a 10 vezes menor que o impacto real.

 

Para ouvir a entrevista na íntegra, clique no player acima.

 

O programa Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.



Acidente em Mariana é tema de mesa redonda nesta quarta-feira (25)

Criado em 24/11/2015 - 21:45 e atualizado em 24/11/2015 - 19:26

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