Doar sangue é uma das atitudes mais nobres que uma pessoa pode tomar, que pode, claro, salvar vidas. Por isso, desde 2005, o doador de sangue é homenageado todo dia 14 de junho, com o objetivo de conscientizar mais pessoas sobre a importância e a necessidade de doar sangue. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de doadores de um país deve ser de 3% a 5% do total da população. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, o índice não chega a 2%. Por isso, é sempre bom reforçar que podem doar sangue todas as pessoas entre 18 e 65 anos que pesem mais de 50 quilos, gozem de boa saúde e tenham hábitos de vida saudáveis.
A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde para homenagear o cientista austríaco Karl Landsteiner, que nasceu nesta data e descobriu o Sistema ABO, o primeiro dos grupos sanguíneos descobertos. Em 1930, o austríaco ganhou o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pelo seu trabalho.
Para aprofundar o assunto e movimentar o debate, o Tema Livre desta segunda-feira (15) convidou a chefe do Serviço de Atendimento ao Doador do Hemorio, Dra. Naura Faria, chefe do Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), o Hospital do Fundão, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Dra. Carmen Nogueira, e a psicóloga e uma das diretoras da Clínica Prodoctor, na Ilha do Governador, que realiza hemodiálises pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Cássia Fontes Vieira.
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O Tema Livre vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 10h04, pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro.