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"Se fossem suecos, o tratamento seria diferente", afirma professor da UFRRJ

Para Fábio Koifman, a rejeição de parte da sociedade brasileira aos

"Se suecos e suecas chegassem do exterior em grandes grupos, desempregados e sem perspectivas, não veríamos tanta gente fazendo comentários agressivos. O povo brasileiro não está entre os mais resistentes à chegada de imigrantes e refugiados. O problema aqui é outro. É racial", disse Fábio Koifman - historiador e professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) -, em entrevista ao programa Todas as Vozes de 28 de maio de 2015.

 

Fábio é autor da pesquisa 'Imigrante Ideal'. O resultado do trabalho mostra como diferentes governos trataram as regras para a chegada de estrangeiros e isenta o Itamaraty - ao longo da sua história - de toda a responsabilidade pelas políticas restritivas para a entrada e imigrantes no Brasil. "De 1941 a 1945, por exemplo, o serviço de visto estava alocado no Ministério de Justiça, que era o real responsável pela palavra final da aceitação ou não de estrangeiros", comentou o historiador da UFRRJ. 

 

Ouça a entrevista completa no player acima.

 

O programa Todas as Vozes vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h05 às 10h, na Rádio MEC AM do Rio de Janeiro - 800 kHz, com apresentação do jornalista, professor e radialista Marco Aurélio Carvalho.

 



Criado em 28/05/2015 - 17:22 e atualizado em 28/05/2015 - 17:01

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