Quinta-feira, 4 de março, Dia Mundial da Obesidade! E ao contrário do que se possa pensar, não há nada a comemorar! E se você está aí na maior curiosidade para saber o por quê, não perca a live sobre gordofobia organizada pelo Coletivo de Mulheres da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no canal YouTube do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF (SJPDF), a partir das 20h30. As convidadas são a filósofa feminista e artivista gorda Malu Jimenez, e a jornalista e doutora em Comunicação Social Agnes Arruda.
Elas mantêm uma relação bastante próxima com esse tema até na academia! Malu Jimenez é doutora em Estudos da Cultura Contemporânea pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e professora. Malu publicou o livro Lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos. Além disso, ela fundou o 1º Grupo de Estudos do Corpo Gordo no Brasil, com perfil no Instagram.
Mara Régia bate um papo também com a jornalista e doutora em Comunicação Social Agnes Arruda, que tem seu trabalho com foco na relação da mídia com a gordofobia. Agnes está, ainda, à frente do projeto Tamanho Grande, que disponibiliza conteúdos em um canal no YouTube, perfil no Instagram e em podcast.
Ouça o que elas têm a dizer sobre o Dia Mundial da Obesidade no player acima.
Malu declarou que a gordofobia mata muita mais que a obesidade.
"O Dia Mundial da Obesidade é gordofóbico, porque não leva em consideração que as próprias pessoas gordas sofrem, pensam, sentem ao serem associadas à doença", afirmou.
Agnes disse que é preciso repensar como a mídia apresenta os corpos gordos.
"A representação midiática dá voz a esse discurso que patologiza os nossos corpos. Apresenta os corpos gordos como doentes, preguiçosos, desprovidos de vaidade, de vontades e das suas subjetividades", analisou.