No Dia da Terra, que por coincidência também é a data de nascimento do nosso querido Brasil (22 de abril), Viva Maria saúda os povos indígenas que aqui viviam em perfeita harmonia com a natureza até a chegada de Cabral, em 1500, como atesta a carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota:
“A terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, nesta terra dar-se-á tudo.”
De lá pra cá, a história nos condena pelo genocídio imposto aos nossos parentes, um crime que haverá de ser lembrado nesta quinta-feira (22), na abertura do evento global da Cúpula do Clima - que, a convite de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, vai ouvir Sinéia do Vale, da etnia wapichana da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, para falar sobre a cruel realidade que se abate sobre os povos originários principalmente em tempos de pandemia. Sinéia é a representante do Conselho Indígena de Roraima.
Sem dúvidas esse é um momento que está sendo esperado com grande expectativa. Contudo, o eixo maior da Cúpula do Clima é o debate sobre um problema que, segundo a Organização Meteorológica Mundial, nos coloca à beira do abismo climático: as emissões de carbono na atmosfera. Para falar sobre este assunto, o Viva Maria recebe nesta edição a climatologista Francis Lacerda, do Laboratório de Mudanças Climáticas do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).
Acompanhe o bate papo no player localizado no topo da página.
O Viva Maria vai ao ar diariamente, às 17h.