Viva Maria conversa com membro do Instituto Maria da Penha (CE) sobre o caso Pamella Holanda

Enfim é sexta-feira, véspera de fim de semana, que para muitos é sinônimo de lazer ou de descanso, mas, particularmente para uma parcela significativa das mulheres do Brasil, o sábado e o domingo  se revestem de grande apreensão.

Dados  da Secretaria de Segurança  de várias regiões brasileiras demonstram que 37% das ocorrências de agressões e mortes dentro de casa acontecem justo no fim de semana. Não por acaso foi no último domingo que  o Brasil estarrecido assistiu a cenas inomináveis de violência doméstica.

Nelas o DJ Ivis se vale de socos e pontapés para agredir sua ex-companheira, mãe de sua filha de apenas 9 meses de idade! O flagrante só foi possível porque a vítima Pamella Holanda resolveu denunciar as agressões que sofria nas redes sociais, onde ela também escreveu:

"Eu me calei por muito tempo! Eu sofria com minha filha, sem apoio até dos que diziam estar ali pra ajudar, que eram coniventes e presenciavam tudo calados sem interferir, com a desculpa de que eu tinha que aguentar calada porque era o 'jeito dele', era esse o 'temperamento dele' e que se eu quisesse viver com ele, teria que me sujeitar e ser submissa. Não se calem!!! Não se calem jamais!!! Eu não vou me calar!"

Pamella Holanda

A partir daí, diante da comoção nacional, o caso  ganhou celeridade, e na última quarta-feira (14) o DJ Ivis teve sua prisão preventiva decretada. À espera dos desdobramentos dessa prisão, o Viva Maria faz questão de ouvir um grande aliado na luta contra a violência à mulher, Tião Simpatia, que antes de ser cantor , compositor e repentista, ele é membro do Instituto Maria da Penha, que tem sede na capital cearense.

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